sexta-feira, 2 de julho de 2010

E quando eu falava de amor,
me pedia verdade.
Querias de mim apenas as palavras sinceras,
avulsas.
Pedia-me honestidade
quando eu,puro ardor
chamava baixinho teu nome.
As sílabas escorriam,ainda quentes pelos meus lábios
até bater aos seus ouvidos
e atendendo ao pedido,
vinhas a mim.
Mais baixo que teu nome,susurrava de súbito
mordendo teus lábios convidativos.
-Honestidade meu bem,honestidade.
pedia-me assim.
Mas não podia eu,encher-te de meias verdades
sem antes ser honesta comigo mesma,não podia.

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