segunda-feira, 31 de maio de 2010
Em cima da mesa,morangos silvestres.
Em cima da boca,largo bigode do anfitrião.
Pelas ruas,esquinas.
Pelas nuas,delírio.
No banheiro,chuva.
No bando,líder.
Na piscina,nado.
Na piada,graça.
Na cachola,pensamento
Na cachola,piscina.
-NÃO!
Na cachola,confusão!
-NÃO!NÃO ERA BEM ASSIM!
Na cachola(pensa,pensa) na cachol..
na cachoeira..
-NÃO!
Na...Cachecol,cachos!
-NÃO!(pensa,pensa)
Na cachoela...na cachola,ela.
Era assim que minha cabeça ficava,quando nas tardes de domingo me ligava para fazer um convite de nada me chamando para no parque passear.Minha cachola girava,não conseguia pensar e eu me concentrava e firme segurava pra minha cachola não pirar,tua beleza então admirava e pedia,implorava para que as tardes de domingo no parque demorasse a passar.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Casa tingida a dois.(Relato simples do dia em que Capitão Morteo e Senhora Alime mudaram-se para uma casa só).
Nas mãos,
tinteiro e pena.
Papel não havia,não havia não senhor!
Queria escrever seus pensamentos com tinta de tinteiro prata
para tilintar em sua boca as palavras que,juntas,tingirão como pena recém chegada do tinteiro todo o espaço cinza.
Não havia papel,não havia não senhor!
Mas no escritório,em cima da mesa...tinta e pena.Pegou então,correu
e corria alegre,veloz.Com pena e tinteiro nas mãos,descia as escadas como tirolesa sem fim (bem aventurada ela era).
Casa e móveis,cobertos por traços finos de pena tingida,escrevia a vida entre uma parede e outra.
-Papel não havia,não havia não senhor!
explicou,incerta e ofegante ao homem que,ao sair deixará sua casa com paredes alvas.
Ela aquietou-se,desconfortável com vestígios de tinta nas mãos.Esperava mostrando paciência, a reação do homem.
Ele aproximou-se,molhou com tinta as pontas dos dedos e rabiscou em uma das quatro paredes da sala:
"Estou feliz agora que temos nossa casa!"
tinteiro e pena.
Papel não havia,não havia não senhor!
Queria escrever seus pensamentos com tinta de tinteiro prata
para tilintar em sua boca as palavras que,juntas,tingirão como pena recém chegada do tinteiro todo o espaço cinza.
Não havia papel,não havia não senhor!
Mas no escritório,em cima da mesa...tinta e pena.Pegou então,correu
e corria alegre,veloz.Com pena e tinteiro nas mãos,descia as escadas como tirolesa sem fim (bem aventurada ela era).
Casa e móveis,cobertos por traços finos de pena tingida,escrevia a vida entre uma parede e outra.
-Papel não havia,não havia não senhor!
explicou,incerta e ofegante ao homem que,ao sair deixará sua casa com paredes alvas.
Ela aquietou-se,desconfortável com vestígios de tinta nas mãos.Esperava mostrando paciência, a reação do homem.
Ele aproximou-se,molhou com tinta as pontas dos dedos e rabiscou em uma das quatro paredes da sala:
"Estou feliz agora que temos nossa casa!"
segunda-feira, 24 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
Umdiadepalavrastortas.
Das coisas que escrevo
poucas são as linhas das quais não me lembro
guardo todas as letras,palavras,vírgulas dentro de uma grande caixa furtacor.
(a minha grande caixa de palavras furtacor).
Mas poucos,
poucos realmente sabem as sensações que me atacam a cada estrofe
Tirando-me o folego a cada crase,
rasgando-me o peito a cada sílaba.
Confesso,sinto demasiada alegria
quando ao fim de uma linha
chego inteira.
poucas são as linhas das quais não me lembro
guardo todas as letras,palavras,vírgulas dentro de uma grande caixa furtacor.
(a minha grande caixa de palavras furtacor).
Mas poucos,
poucos realmente sabem as sensações que me atacam a cada estrofe
Tirando-me o folego a cada crase,
rasgando-me o peito a cada sílaba.
Confesso,sinto demasiada alegria
quando ao fim de uma linha
chego inteira.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Sexta e saudade.[ Palavras grifadas com marca texto fluorescente.]
Numa noite fria que chegava ao fim da semana,
ela tinha companhia.
No piscar lento e doentio dos olhos,
ela revia as fotografias expostas em telas pálidas.
No movimento trêmulo do corpo
sentia a dor física que tinha aquele sentimento.
Descobrira então que em noites geladas de sextas-feiras,
por uma pequena brecha entre janela e cortina
passavam ligeiras as massas de ar úmido,entorpecidas de lembranças avulsas.
Ela tinha companhia.
Na noite fria descobrira a presença,o peso e a prece que tinha a saudade.
ela tinha companhia.
No piscar lento e doentio dos olhos,
ela revia as fotografias expostas em telas pálidas.
No movimento trêmulo do corpo
sentia a dor física que tinha aquele sentimento.
Descobrira então que em noites geladas de sextas-feiras,
por uma pequena brecha entre janela e cortina
passavam ligeiras as massas de ar úmido,entorpecidas de lembranças avulsas.
Ela tinha companhia.
Na noite fria descobrira a presença,o peso e a prece que tinha a saudade.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Carta ao Capitão Morteo.
Hoje navegas pelo meu mar
És rei absoluto das ondas dos meus pensamentos
Trazendo clareza as minhas águas.
E o que antes era torpor
hoje folia,
alegria...
ondas que vem e vão,
lambendo as areias da minha ilha
noite e dia.
És rei absoluto das ondas dos meus pensamentos
Trazendo clareza as minhas águas.
E o que antes era torpor
hoje folia,
alegria...
ondas que vem e vão,
lambendo as areias da minha ilha
noite e dia.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
Folia nossa de cada dia.
Gosto quando você me abraça e fica assim repousada no meu peito.
Sei que neste instante,de fato podes ouvir meu coração
que passa a bater em outro ritmo.
Como um grande bumbo de escola de samba,acelerado na avenida
Eu você e meu coração.
Gosto de te sentir por perto,serpentinas e confetes
bumbo você e eu...
sorrisos largos como nas tardes inesquecíveis de folia.
Menina,és de fato todo o meu carnaval.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Quarto quatro.
Eram quatro.
Vez por outra eram apenas dois
raramente ficavam em três.
Eram quatro.
Quatro paredes dividiam as quatro histórias.
Mas mesmo sendo quatro,estavam sós.
Quatro pensamentos distintos e não divididos,
eram apenas quatro faces nuas e sozinhas,
ou não.
Eram mil,mil faces a cada lugar.
Perdidos dentro de suas próprias histórias
viviam entre quatro paredes desbotadas,
quatro copos e um talher,
um talher...
mas todos tinham fome.
sábado, 8 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Um chá da tarde com Deus.
-E então,diga-me aonde me procuras? perguntou ele sereno.
-Não estou em tuas casas de concreto. Disse
-Me abrigo em sua maior casa,estou em seu coração.
Respondeu ela depois de um gole de chá e um longo suspiro.
-Não estou em tuas casas de concreto. Disse
-Me abrigo em sua maior casa,estou em seu coração.
Respondeu ela depois de um gole de chá e um longo suspiro.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Passos lentos.
Caminho a passos lentos,
pois carrego em minha bagagem
um peso tamanho.
Entre roupas e objetos
guardo minhas dores e perdas
paixões e incertezas
um misto de realidade e útopia.
Guardo também as lembranças,
essas sim,quase que não cabem em minha mala
são enormes,cheias de detalhes
e por mais remotas que sejam
parecem estar vivas!
E estão!
Virtuosas,ocupando grande espaço.
Vou trilhando,eu e minha bagagem
entre caminhos árduos,desconhecidos
cheios de vida ou não.
Sinto a cada dia um peso ainda maior,
caminho a passos lentos,
carregando a cada dia mais
o peso das lembranças.
pois carrego em minha bagagem
um peso tamanho.
Entre roupas e objetos
guardo minhas dores e perdas
paixões e incertezas
um misto de realidade e útopia.
Guardo também as lembranças,
essas sim,quase que não cabem em minha mala
são enormes,cheias de detalhes
e por mais remotas que sejam
parecem estar vivas!
E estão!
Virtuosas,ocupando grande espaço.
Vou trilhando,eu e minha bagagem
entre caminhos árduos,desconhecidos
cheios de vida ou não.
Sinto a cada dia um peso ainda maior,
caminho a passos lentos,
carregando a cada dia mais
o peso das lembranças.
sábado, 1 de maio de 2010
Cores.
Ouvi dizer por ai
(e quem sou pra discordar)
que cada pessoa carrega uma cor em sua alma.
De outras bocas
(e foi fonte segura que falou)
ouvi dizer também que quando se ama alguém
podemos ver,claramente essa tal cor.
E eu,tal como quem vivia
num mundo preto e branco
acabei por não acreditar tanto assim.
Até que...
Num dia de p&b qualquer
você passou radiante,iluminada.
Transbordavas de nuances e degrades
e apenas eu as via,sim!
Não podia não vê-las
eram belas e vibrantes
e chamavam por meus olhos pálidos,sem cor.
Me vi então imersa num mar de sensações e cores.
No meio de todo aquele extase
lembrava-me vagamente
do que ouvi dizer por ai
( e eles tinham razão)
era amor!
de fato era.
E para quem não acreditava na força das cores
hoje,vejo você menina
um espectro inteiro.
(e quem sou pra discordar)
que cada pessoa carrega uma cor em sua alma.
De outras bocas
(e foi fonte segura que falou)
ouvi dizer também que quando se ama alguém
podemos ver,claramente essa tal cor.
E eu,tal como quem vivia
num mundo preto e branco
acabei por não acreditar tanto assim.
Até que...
Num dia de p&b qualquer
você passou radiante,iluminada.
Transbordavas de nuances e degrades
e apenas eu as via,sim!
Não podia não vê-las
eram belas e vibrantes
e chamavam por meus olhos pálidos,sem cor.
Me vi então imersa num mar de sensações e cores.
No meio de todo aquele extase
lembrava-me vagamente
do que ouvi dizer por ai
( e eles tinham razão)
era amor!
de fato era.
E para quem não acreditava na força das cores
hoje,vejo você menina
um espectro inteiro.
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