sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Aos que nunca pensaram
no prazer das palavras
quando ditas ao pé do ouvido,entre pausas e sorrisos,

entre você e eu.

Um olhar nada perdido.
Contrário, fixo
engolia-me.

Uma boca febril,chamava-me.
Saboreando meu breve nome.

As mãos sobrepostas nas minhas,
era um sinal.

Aproximava-se...
corpo e alma.
Tua fala transformada
segredava-me agora seus maiores anseios,
estavamos cada vez mais perto.

As palavras escorreram da boca e caminharam
num ritmo lento até meus ouvidos.

Ah,as palavras e teus lábios,
febris.


Teu calor derreteu meu corpo,
e tua boca,mil desejos despertou.