domingo, 20 de junho de 2010


Sempre fazemos de alguém
prisioneiro de nosso amor.

Os trancafiamos em nossos corações

sem saber se lá almejam estar.





Somos de um egoísmo tamanho

nos sentimos no direto de aprisionar quem amamos

em pequenas jaulas de sangue corrente.





Quem sabe as pulsações desse rígido músculo

não sejam pedidos de socorro desesperados

transformados em batimentos cardíacos

daquela pequeno ser aprisionado

que luta pelo simples direito

de amar em liberdade.

Um comentário:

  1. Gostei desse poema. Não sabia que você escrevia tão bem, dona Ailime. A Sra. Raíssa é que me deu a dica. Vou ficar de olho.
    Bjs
    Seu Juca

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